Apenas digo...


E digo que sou dona de meus atos... que não gosto de seus sapatos
E digo que já dei facadas raivosas e cegas em quem um dia esteve ao meu lado.
E digo que sou possessiva, e que cometo três pecados mortais que na realidade são sete.
E digo que sou má e doce na deriva em que me encontro.
E digo que sou uma mistura heterogênea com cadeias insaturadas, e que um dia pretendo ter em meu dedo um anel benzênico, que me faça sentir o aroma desta CADEIA que é amá-lo.
E digo que tenho virtudes, porém inúmeros defeitos.
Digo ser tudo que possa nascer de mim, digo que sou Abel e Caim.
E digo que sou mulher...
Anjo expulso do céu governado por Deus...
ou digo que sou aquele monstro prestes a te perturbar no meio de um sono profundo.
E digo que sou... sou eu...
E digo que SOU pra eu mesma, que sou EU, diante de eu mesma, com a permissão das redundâncias...
E digo que sou EU que AMA você ...Mesmo depois da porra toda...

6 comentários:

  1. ele é um cara de sorte mais será um cara burro se desperdiçar a segunda chance q deu a ele =)

    pelo menos se arrependeu já e um começo
    boa cadeia pra vc jhe!
    usahushsa

    porra Jordan deixa eu escrever!
    jasuhashsa

    amo te ! ;*

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  2. agora eu conhecendo mais profundamente a jheee!
    seu blog deveria se chamar pelo seu nome, pq é 'seu mundo', tem coisa mais foda que isso? :D

    enfim guria.
    é isso ai, somos o que somos, e nada vai mudar, mais a vontade de 'crescer' e medo de se arrepender faz a gente morrer aos pouquinhos e nos deixar com medinho da vida! ;~

    enfim.
    te adoro jhe.

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  3. Se dizes
    Está dito
    E fica o dito
    Pelo não dito
    Que conflito
    É o ritmo do passo
    Nosso traço no espaço
    E se comandas teus atos
    De fato
    Eu nem de sapatos gosto
    E também aposto
    Ter tido facas na mão
    Se não por aspiração
    Por ingênua devoção
    Aos descaminhos da tradição
    Que já não me comandam
    Mas circulam pelos meus lados
    E eu os afugentos com meus brados
    Marcados também pela gente esfaqueada
    Tanto quanto pela gente amada
    A vir ou passada
    Que jaz pela estrada
    Mas a possessividade eu descontruo
    Assim como os pecados desvirtuo
    Pois saborosos são os pecados
    Entremeados nos trocados
    De que vai nessa viajem
    Afinal ficar é bobagem
    Viajar é preciso
    Viver é consequência
    Estabelecer sequências
    Pelo mundo indeciso
    E a deriva é uma constante
    Nesse mar inebriante
    Que nunca repete o aviso
    Mas parabens pelo mar
    Pelo anel a ganhar
    E também pelos defeitos
    Hábeis seus trejeitos
    E o ar do vosso peito
    Dona Mulher
    Sempre que quiser
    Há por cá quem a respeite
    Sorva vosso deleite
    Então é só aparecer
    Que muito irá me apatecer...

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  4. waaaaa...

    primeiramente... falando sobre a Isa (pumpkin), conheci ela pela internet e amei o blog dela...

    dentro do blog dela, achei o seu...

    e poutz... vocês duas são do mesmo nível de escrita... excelentes!


    a partir de agora... terá mais um que lerá o que escreve... desde desabafo ou contos psicoticos...

    :D

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Conta pra mim, não conto pra ninguém...