Esqueça os olhos, o toque, o cabelo...
esqueça das horas perdidas em vão.
Esqueça os afagos, as taças de vinho; o simples cigarro que um dia apagou.
Esqueça os resvalos, as noites dançantes... aqueles amantes que sempre guardou.
No bolso da calça, embaixo da cama, naquela gaveta que cisma em cair...
esqueça das cartas, perfumes ou trevos achados na rua, pois eu esqueci.
Esqueça a essência de minhas palavras... meu canto, minha voz que lhe presenteia torpor.
Esqueça dos beijos tão desatinados buscando com sede o fruto do amor...
Esqueças de tudo, esqueça do mundo!
Mas não esqueças de esquecer tão gritantes redundâncias!
E cumpro com o trato esqueço os sapatos, meneio descalça sem tuas lembranças...
Com o tempo, tudo morre... não te preocupes eu consigo...
O esqueço, o apago... só tu não percebes que minto.
Gostei do estilo
ResponderExcluirEsquecido
ResponderExcluirO grito
Subsumido
Sem poder ser ouvido
Deixou morrer o agito
Engoliu o apito
E viu morrer tudo que poderia ter sido...
Caramba... sempre surpreendente! :)
ResponderExcluirConsegui comentar?????
ResponderExcluirUhuuuuuuuuuu!!!!
Amei essa amiga!
Gente eu conheço a dona desse poema!!
hIHIHIH!!!