Deixo-te tudo e não lhe cobro por tantos estragos.
A porta aberta, baterei sem alardes...
levando no bolso alguns sonhos e vaidades.
Lembrarei de todos os cantos que chamamos de lar, porém se restringirão à memória, não mais voltarei.
Na bolsa, ponho as sobras de tudo o que já fomos, e depois a esvaziarei com cuidado.
O peito machucado seguirá a sangrar, contudo, sem a aliança que entrelaçava nossas vidas.
Arrumarei minha cama de solteiro e as marcas do nosso amor deixarão de existir, dando lugar à novos lençóis.
O disco do Pixinguinha que guardo com carinho permanece, e assim será.
Já os miúdos... não me valem.
amooooor, ficou a coisa mais linda...só podia ter vindo de você!
ResponderExcluirbeijooos
;***
(L
Nosso belíssimo Chico Buarque, em uma adaptação nada miúda.
ResponderExcluirMuito bom. Parabéns.
Levando sempre a impressão de que fomos tarde. Sem, é claro, dar o prazer de nos verem chorar.
ResponderExcluirTe amo, Jhe! Saudades... ♥
Trocando em miúdos
ResponderExcluirAntes tudo
Agora nada
Nada mais
Aquilo tudo jaz
Ruínas de tempos atrás
Sina da caminhada...