Perdas irremediáveis...


“ - Na sua vida... você é o rei... seus sentimentos são seus súditos... e as ações suas servas...” Jordan fixava essa frase em sua mente. 
“ - Não posso esquecer disso... eu sou um rei... meus sentimentos são meus súditos... as ações minhas servas...” 
Ao mesmo tempo que ele acreditava no que dizia, pensava o quanto era impedido de crer cegamente. 
Ele estava trancado em seu quarto imundo... mal iluminado e sozinho... 
Eram apenas seus sentimentos e aquela cruel realidade que o cercava. 
Tentava esquecer seus problemas, ou fazia de conta que eram insignificantes... 
Há muito andava assim... escondido atrás de uma máscara alegre e feliz que o convertera em um estereótipo do respeito e da incomunicabilidade.
Chorar não adiantaria... “coisa pra fracos...”, ele dizia.
E mais uma vez repetiu como em um mantra:
“ - Eu sou um rei... meus sentimentos... súditos...” 
Agora essas palavras saiam insignificantes de sua boca, entre aquelas quatro infernais paredes. 
A desilusão e perplexidade batiam com força em forma de uma insuportável dor de cabeça.
E assim via a falência de seus ideais, decorrentes do sofrimento humano provocado por uma única pessoa... 
“ - EU NUNCA FUI UM REI!” 
Gritou em meio ao tácito silêncio... 
“ - EU SOU SÚDITO DO QUE EU SINTO!!!!” 
Agora sua concepção de hombridade se afundava junto com cada lágrima escorrida por sua face... 
“ - EU NÃO SOU ... NUNCA FUI DONO DE MINHAS AÇÕES!! ME PERDOE....” 


Não sabia ele... que bastava abrir a porta, e ir de encontro à “luz”.
Ela estava lá à sua espera. 
Ele era o “rei”.
Seus sentimentos eram seus súditos,.
Sendo assim, nunca poderiam estar à sua frente sem a devida permissão.
As ações por sua vez... servas, que só seriam executadas com o seu aval.
Mas ele não percebera.
Fez-se o silêncio e como uma estrela reluzente, viu-se um reflexo em meio aquele inconfundível quarto escuro.
E assim a lâmina sedutora foi de encontro a seu pulso que de imediato sobressaltaram duas linhas horizontais.

7 comentários:

  1. Seja o próprio Rei na sua vida...
    enfim ¬¬
    eis a mensagem (:,

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  2. que isso meu ela é a Dan Brown brazuca!

    asuhsahuas

    o Jordan ta aki do lado agradecendo !

    - obrigado jHÊ te de vo essa

    te amo ;)

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  3. Rei
    Sei..
    Melhor ser bufão
    E gozar em profusão
    Do que Jordan temia
    Tremia
    A fulgaz entropia da situação
    O que transborda
    Às vezes afoga
    Mas se tiveres pulmão
    Isso nos acorda...

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  4. Jordan... não sei quem é...

    mas avise-o que sobre você e sentimentos... não existe rei ou súdito, monarquia sobre tal assunto nunca dará certo...

    tente trabalhar com uma "anarquia" quando se trata de você e sentimentos...


    assim faço e assim dá certo :D

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  5. - sinceramente.
    suicidio!

    vamos debater? descotir?
    ...

    É a coisa que mais se passa na cabeça das pessoas 'anormais' acima de 16 anos, mas também não o faz, porque? Porque tem apenas 16 anos... Sei la, somos fortes o sufuciente pra se sentir 'suicidas', e fracos também por nos sentirmos 'fracaçados', e nem suicidios conseguir cometer!

    ahh..
    afinal, somos humanos.
    e se quisermos abrir a porta, é só empurrar a maçaneta sentido abaixo, e se não quiser, continua se martirizando dentro desse quarto imundo...

    na boa..

    prefiro mudar de casa.. Seria uma opção?
    hahah.. adoro minhas contradições!


    te amo jhe!

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  6. a emo ainda inceniva o suicídio...
    se as crianças do nosso Brasil -sil -sil vissem isso, teríamos uma nação suicida que ouve Simple Plan e acha que é rock.

    brincadeiras de lado, seres humanos se dividem em dois grupos principais: racionais e emotivos. mas nada é imparcial. somos concomitantes, reis e escravos (escravos é tão passional). tudo é relativo, depende do vento, tempo, dia, pessoa, pensamento, razão, emoção, situação...
    sem esquemas, equações, indequações. as coisas são só o que são e só o que queremos que sejam.
    não seja só o rei, só o súdito. existem todas as outras vertentes.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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Conta pra mim, não conto pra ninguém...