Pare! Pare logo!! Não se balance desse jeito!!
Não se... balan... Núbia!!!
Fitei-a com ira. Em minha mente memórias confusas ritmadas por terríveis gritos e sussurros. Palavras aflitas, umas com raiva, outras com piedades infecundas, me mandavam ficar quieta e não me tremer do jeito que , confesso, simulava...
Só sentia mãos me agarrando, e quanto mais esforçavam-se com o propósito de me acalmar... mais ódio e pena eu sentia por saber que suas “lutas” eram em vão. Não iria mover um músculo para contornar a situação. Estava gostando de vê-las se sentindo como eu naquele lugar... sem ter como me defender nem fugir de tais cenas...
Sorria por dentro... juro!
Então , aquela mulher veio em direção a mim... era a sua primeira vez no trabalho... se é que podemos classificar isso como trabalho. Ela chegou bem perto de minha face e me fez carinho... Eu? Batia nela com muita força tentando afastá-la. Porém esta moça se manteve intacta, sem mover um músculo, a não ser seus dedos que passeavam entre meus fios de cabelo. Acabei chorando... ela me deu um beijo desses estalados... chorei mais ainda. E diante dela, senti um conforto navalhante e suave ao mesmo tempo, que me fazia sangrar por dentro. E quanto mais sangue... mais dor... mais alívio... mais tudo.
Hoje, percebo que foi preciso me trancarem naquele lugar, por malditos dois meses...
Eu e aquela mulher, fizemos um trato... sempre que a chuva caísse, olharíamos por uma janela. E lembraríamos o quanto uma foi importante para a outra em circunstâncias tão iguais e distintas. Não sei se ela ainda o faz. Porém hoje, diante desta chuva, eu lembro de tudo novamente. E as lágrimas caem verdadeiras na face, listrando o meu rosto sujo, como no dia em que recebi aquele abraço...
Não se... balan... Núbia!!!
Fitei-a com ira. Em minha mente memórias confusas ritmadas por terríveis gritos e sussurros. Palavras aflitas, umas com raiva, outras com piedades infecundas, me mandavam ficar quieta e não me tremer do jeito que , confesso, simulava...
Só sentia mãos me agarrando, e quanto mais esforçavam-se com o propósito de me acalmar... mais ódio e pena eu sentia por saber que suas “lutas” eram em vão. Não iria mover um músculo para contornar a situação. Estava gostando de vê-las se sentindo como eu naquele lugar... sem ter como me defender nem fugir de tais cenas...
Sorria por dentro... juro!
Então , aquela mulher veio em direção a mim... era a sua primeira vez no trabalho... se é que podemos classificar isso como trabalho. Ela chegou bem perto de minha face e me fez carinho... Eu? Batia nela com muita força tentando afastá-la. Porém esta moça se manteve intacta, sem mover um músculo, a não ser seus dedos que passeavam entre meus fios de cabelo. Acabei chorando... ela me deu um beijo desses estalados... chorei mais ainda. E diante dela, senti um conforto navalhante e suave ao mesmo tempo, que me fazia sangrar por dentro. E quanto mais sangue... mais dor... mais alívio... mais tudo.
Hoje, percebo que foi preciso me trancarem naquele lugar, por malditos dois meses...
Eu e aquela mulher, fizemos um trato... sempre que a chuva caísse, olharíamos por uma janela. E lembraríamos o quanto uma foi importante para a outra em circunstâncias tão iguais e distintas. Não sei se ela ainda o faz. Porém hoje, diante desta chuva, eu lembro de tudo novamente. E as lágrimas caem verdadeiras na face, listrando o meu rosto sujo, como no dia em que recebi aquele abraço...
chorar faz beem :)
ResponderExcluirtexto foda jhê
e o meu dia hoje tah pessimo vai virar ate post depois
saisajisajsa
uahsuhasusa
ResponderExcluireu nunca vou escrever melhor que vc !
ahh nada ver essa parada de competição !
siim eu aprendo com vc !
mais escrevemos de jeitos completamente diferentes ! uashusa
e vc é a unica que eu deixo ler meu blog o/
aff não acredito !
ResponderExcluirserio ?
Encontros
ResponderExcluirSob monstros
Demonstro
Confrontos
Aflitos
Atritos
Alguns até bonitos
Dão bons contos
Que reconto
Outros se perdem
Depois de arder
Depois de os verter
Em água salgada
Mares que não se medem
Em cortes profundos
Abisos da carne
Choque de mundos
Vida malfadada
Não fosse pela jornada
Esses encontros
Esses diálogos
Dois saberes
Dois catálogos de viveres
Dois seres
Uma chuva
Uma prosa
Ou um abraço...
Bom
ResponderExcluirnão lí nenhum post seu;
enfim... já que não somos mais amigas como antigamente e ontem não tive a oportunidade de te dizer tdo o que queria...
enfim, quero que saiba que tenho mto orgulho de vc!
parabéns msmo cara ... provou que é capaz msmo... mamãe deve estar orgulhosa!!! hahaha..
jhe, sorte garota e aproveite tdo o que a vioda está te dando...
beijos cara!
muita sorte...